Bioimpressão de órgãos é o futuro da medicina

Bioimpressão de órgãos é o futuro da medicina

A criação artificial de pele humana, tecidos e órgãos através da bioimpressão pode soar como algo de um futuro distante, mas pesquisadores esperam que, em cerca de duas décadas, as listas de espera para transplantes sejam coisa do passado.

As impressoras 3D podem usar materiais que incluem polímeros, metais, cerâmicas e até alimentos. O objeto a ser impresso é digitalizado por meio de um software de modelagem e os cartuchos, abastecidos com o material, se movem em três dimensões. Essa técnica permite criar qualquer forma.

A expectativa é que os órgãos impressos sejam criados a partir das células do corpo para o qual eles seriam destinados, correspondendo aos requisitos de cada paciente. Assim, a impressão e o transplante de um órgão demorariam algumas horas, sem qualquer risco de rejeição do corpo.

Apesar da tecnologia atual não ser sofisticada o suficiente para fazer a bioimpressão de órgãos complexos, o desenvolvimento de órgãos menores já é uma possibilidade. Um exemplo é o trabalho de pesquisadores da Universidade Wake Forest, que fizeram um molde 3D da bexiga de um paciente a partir da bioimpressão. O material foi encharcado com células cultivadas e transplantado para o corpo do paciente.

Fonte: Pharma Phorum