Subir escada ou caminhar dentro de casa pode ser um sufoco para muitos pacientes diagnosticados com HPTEC, sem falar no cansaço, na perda de peso e na constante tosse seca que faz com que muitos deixem de locomover. A doença, também conhecida por Hipertensão Pulmonar por Tromboembolismo Crônico (HPTEC), pode obstruir veias que impediam a chegada do sangue aos pulmões, conforme explica a pneumologista, Dra. Marta Leite.

“Os sintomas se confundem com outras doenças das áreas respiratória e também cardíaca. O principal deles é a dispneia, sobretudo relacionada ao esforço”.

Em casos crônicos, o cirurgião de tórax, Dr. Iuri Melo, garante que o tratamento ideal é a cirurgia para a retirada do que estava obstruindo a passagem do sangue.

“Outros tratamentos são paliativos, como medicamentos e angioplastia por balão, que melhoram a qualidade de vida do paciente”.

No Brasil, a HPTEC é uma doença subnotificada, ou seja, os números não aparecem corretamente nas estatísticas. Além disso, a patologia ainda não é diagnosticada com precisão pelos médicos. No ano passado, a embolia pulmonar matou quase 1.800 pessoas na Bahia. Entretanto, quando o diagnóstico é feito de forma precoce, as chances de cura chegam a 90%.

Fonte: Portal G1 / Jornal da Manhã Bahia