Cotada para ministra da Saúde, Ludmila Hajjar se torna embaixadora do programa Coração Paraibano

Cotada para ministra da Saúde, Ludmila Hajjar se torna embaixadora do programa Coração Paraibano

Cotada para ministra da Saúde no governo Bolsonaro, a médica Ludhmila Abrahão Hajjar foi convidada para ser a embaixadora do programa Coração Paraibano, linha de cuidado integral da cardiologia que vai interligar 12 serviços, em toda a Paraíba, para o tratamento de urgências cardiológicas. O secretário de estado da Saúde, Jhony Bezerra, e o diretor superintendente da Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), Luiz Gustavo César de Barros Correia, apresentaram, nesta quinta-feira (23), em uma videoconferência com a médica cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar, o protocolo do programa.

Ludhmila é pesquisadora e cientista citada entre as mais influentes do mundo, segundo a Universidade de Standford. Ela foi cotada para o Ministério da Saúde em uma das diversas trocas de comando da pasta no governo Bolsonaro. Não aceitou a vaga.

Ludmila Hajjar estará na Paraíba em março, na solenidade em que o governador João Azevêdo vai lançar o programa Coração Paraibano, no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade gerenciada pela PB Saúde, e que vai ser o hospital coordenador do projeto, por ser referência em cardiologia no estado. A médica e embaixadora do projeto também estará na primeira capacitação para médicos sobre o protocolo, segundo informações obtidas pelo ClickPB.

"É um projeto audacioso que vai mudar a vida dos pacientes. A Paraíba é um estado muito bem equipado e que está levando medicina de qualidade para a população. Estou super honrada em ser a embaixadora do Coração Paraibano e pronta para trabalharmos nesse projeto", disse Ludhmila.

O programa Coração Paraibano envolve a ação coordenada de vários serviços de saúde da Paraíba, entre eles as três hemodinâmicas gerenciadas pela PB Saúde, no Hospital Metropolitano, em Santa Rita, no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, e no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos; o Grupo de Resgate Aeromédico (Grame); a Central Estadual de Regulação; e o serviço de telemedicina.

“O Estado da Paraíba possui uma rede robusta de 34 hospitais e quatro UPAs que proporcionam assistência integrada com a rede de bases móveis descentralizadas, compostas por 15 ambulâncias específicas e uma UTI aérea, proporcionando uma assistência eficiente e completa ao paciente. E agora, soma com uma rede de telemedicina integrando as hemodinâmicas", disse o secretário Jhony Bezerra.

De acordo com o diretor superintendente da PB Saúde, o programa vai ter a capacidade de atender, em tempo hábil, a pacientes com problemas cardíacos em qualquer cidade do estado, sobretudo os casos de infarto, cuja velocidade do atendimento é fundamental para a sobrevivência dos pacientes.

Conforme o paciente seja diagnosticado com os sintomas, baseado no protocolo do Coração Paraibano, os médicos da cidade onde o paciente recebeu o primeiro atendimento vão conversar com especialistas do Hospital Metropolitano, por telemedicina, que vão orientar sobre os cuidados imediatos com medicação e exames de imagem disponíveis.

Caso seja necessário, o paciente é encaminhado, pela Central de Regulação Estadual, para algum procedimento de intervenção, como a hemodinâmica, em Patos, Campina Grande ou no Metropolitano, e o transporte pode ser feito pela base de ambulâncias ou pelo Grame, via aeronave de UTI aérea.

Fonte: https://www.clickpb.com.br/saude/cotada-para-ministra-da-saude-ludmila-hajjar-se-torna-embaixadora-do-programa-coracao-paraibano-362195.html