As fakes news da medicina crescem nas redes sociais

As fakes news da medicina crescem nas redes sociais

Uma notícia falsa divulgada em website americano afirmava que uma vacina “desastrosa” estaria causando a um surto mortal de gripe. E, apesar de nada ser verdade sobre a notícia, isso não impediu que ela fosse divulgada amplamente por redes sociais, como o Facebook, gerando cerca de 500 mil formas de engajamentos.

Com o declínio da mídia impressa, houve uma grande perda de editores e profissionais que verificavam fatos, o que pode ter diminuído a qualidade da informação divulgada. A tecnologia de pesquisa online se baseia em algoritmos que determinar o que as pessoas veem, mas sem muita preocupação com a precisão da notícia. Mesmo os portais conceituados precisam produzir histórias sensacionalistas para conseguirem cliques.

A forma de se consumir a notícia também mudou. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets relataram que notícias falsas alcançam mais pessoas de forma mais rápida do que notícias verdadeiras. As notícias médicas falsas podem ser perigosas porque, muitas vezes, enchem de esperanças pacientes desesperados por cura. Ou, em outras, desaconselham procedimentos que poderiam evitar problemas de saúde.

Diversas instituições, como o próprio Facebook, estão trabalhando em maneiras de combater fake news médicas e encorajar pacientes e médicos a lerem reportagens verdadeiras. A Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS) lançou recentemente um serviço que conecta jornalistas com especialistas científicos, por exemplo. Porém, é preciso pensar em mais ações que ajudem a evitar que notícias falsas sejam produzidas e amplamente divulgadas.

Fonte: Protomag ? Massachussets General Hospital