O Conselho Federal de Medicina regulamentou e declarou ser ético o uso do chamado “Uber da medicina”, serviço em que o paciente solicita atendimento domiciliar de um médico por meio de um aplicativo. Disponível no Brasil desde 2016, o serviço ainda não contava com regulamentação específica para funcionar. Há três aplicativos em funcionamento no Brasil: o Docway, DR. Já e Doctorengage.

O conselho exige que todos os profissionais inscritos no aplicativo tenham Registro de Qualificação de Especialidade (RQE) para a área que irão atender. Além disso, o CFM também exige que as plataformas orientem seus médicos a registrarem informações por meio manual e digital – eles devem manter um prontuário acessível para outros médicos e pelo próprio paciente.

O aplicativo deve possuir um diretor técnico responsável, que garanta que o serviço cumpra com as exigências básicas como a registro profissional dos médicos atendentes. Outra preocupação do conselho é quanto a publicidade, que pode gerar uma concorrência desleal em detrimento da qualidade. Por isso, o CFM proibiu a divulgação de valores de consulta ou procedimentos médicos nos anúncios. O preço poderá ser divulgado apenas quando o paciente abrir a ficha do médico. O atendimento é realizado em até três horas.

Fonte: G1 Globo