Novos tratamentos e equipamentos para diagnosticar o câncer aumentam sobrevida dos pacientes

Novos tratamentos e equipamentos para diagnosticar o câncer aumentam sobrevida dos pacientes

No Brasil, a cada ano, são registrados, em média, 590 mil novos casos da doença, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A boa notícia é que, nos últimos anos, os tratamentos estão sendo mais eficientes. Além da prevenção e do diagnóstico precoce, há avanços também no tratamento. Como resultado, as chances de cura vêm crescendo nos últimos anos.

De acordo com o oncologista Rodrigo Munhoz, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP), “nos Estados Unidos, a mortalidade por câncer caiu mais de 10% somente na última década”.

As chances de cura, porém, não são uniformes – elas dependem do tipo de câncer, do momento do diagnóstico e do tratamento aplicado. Elas são maiores em fases iniciais da doença e quando o tratamento é realizado de forma adequada e oportuna. Daí a importância dos avanços na prevenção.

Iniciativas que buscam a conscientização e mudança de comportamento, como políticas antitabagismo e campanhas de cuidado com a exposição à luz solar, são muito bem-vindas. Da mesma forma, a incorporação de vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV ) é uma medida fundamental na luta contra o câncer de colo uterino e que pode ter também impacto na redução de outros tipos de tumor.

Entretanto, ainda que o diagnóstico seja feito em fases mais avançadas, novos tratamentos vêm mudando o dia a dia de médicos e pacientes. Um exemplo disso é a incorporação da imunoterapia: uma forma de tratamento que sofreu grandes melhorias nos últimos anos e agora representa uma nova arma contra diversos tipos de tumores, incluindo melanoma, pulmão e renal.

“Tanto com o uso da imunoterapia quanto com a terapia-alvo, as chances de os pacientes estarem vivos após mais de cinco anos vem aumentando progressivamente e, muitas vezes, com efeitos colaterais mais brandos do que aqueles que antes víamos com a quimioterapia”, explica o médico.

A forma de avaliar e detectar o câncer também vem sofrendo modificações. O PET/CT Digital, por exemplo, disponível no Hospital Sírio-Libanês, é um forte aliado para a descoberta de tumores malignos, além de auxiliar na detecção de doenças neurológicas, como Alzheimer.

“Esse equipamento é uma grande evolução no uso do PET/CT como ferramenta de diagnóstico”, diz Carlos Buchpiguel, coordenador médico da Medicina Nuclear do Hospital Sírio-Libanês.

Fonte: Portal Hospitais Brasil