Redução de bochechas é tendência na cirurgia plástica

Redução de bochechas é tendência na cirurgia plástica

Lipoaspiração e implante de silicone continuam no ranking das cirurgias plásticas preferidas pelas mulheres, mas o interesse por um outro procedimento tem crescido no Brasil e atraído a atenção até mesmo dos homens. É a Bichectomia.

Apesar do nome complicado, a técnica consiste na redução de bochechas, para um rosto mais alongado e fino. Trata-se da remoção das chamadas Bolas de Bichat, tecido de gordura localizado na região das bochechas e que costuma dar um aspecto arredondado ao rosto.
 
A técnica, ainda pouco conhecida no Brasil, é muito popular nos Estados Unidos, principalmente entre as estrelas de Hollywood. Angelina Jolie, Jennifer Aniston, Madonna e Kim Kardashian estão entre as adeptas.
 
Mas apesar do interesse e a curiosidade sobre a técnica estarem em alta, o cirurgião plástico criciumense, Samuel Orige, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), revela que a Bichectomia ainda é pouco procurada nos consultórios.
 
“É um procedimento simples e não deixa cicatrizes na face, pois é feito com incisões intraorais (dentro da boca). A cirurgia dura cerca de uma hora e a recuperação do paciente se dá em aproximadamente três dias, com leve inchaço e poucas equimoses (manchas roxas)”, afirma.
 
Especificamente, a cirurgia se dá na parte inframalar da face, abaixo das maças do rosto, entre a boca e a orelha, com incisão de 1 a 2 cm.
 
Alerta para os riscos - O especialista garante que, apesar do procedimento ser simples, ele deve ser conduzido por um profissional habilitado já que a área a ser operada é de grande inervação. “Um movimento errado pode provocar paralisia facial ou lesão do ducto parotídeo, que é o canal que transporta a saliva”, alerta Orige.
 
O médico recomenda que os interessados busquem sempre profissionais credenciados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), além de espaço hospitalar devidamente equipado para a realização de qualquer procedimento estético.
 
Fonte: Engeplus