Enfrentar um câncer não é fácil e o tratamento pode ser bastante desconfortável. Mas a ciência avança cada vez mais e já traz conquistas importantes para o paciente, como explicaram o oncologista Antônio Carlos Buzaid e o ginecologista José Bento.
Segundo os médicos, atualmente existem tratamentos muito menos agressivos e com menos impacto, como a terapia alvo e a imunoterapia, que fazem muita diferença para a qualidade de vida do paciente.
A terapia alvo, por exemplo, utiliza remédios que atuam em um ponto específico e matam a célula tumoral, impedindo que ela se multiplique. Já a imunoterapia ativa o sistema imunológico e faz com que ele combata as células cancerígenas, agredindo menos as células saudáveis, como explicou o oncologista.
Em relação ao câncer de pele, a maioria dos casos precisa de cirurgia para retirar o tumor - o problema é que, quando é no rosto, a situação é muito mais delicada principalmente por causa da estética. Por isso, já existem técnicas que conseguem remover o câncer preservando o máximo de pele, como a congelação (confira na reportagem da Daiana Garbin, no vídeo acima).
No caso do câncer de mama, a retirada do tumor depende muito do tamanho e também das características. O ginecologista José Bento alertou, no entanto, que é fundamental que as mulheres se conscientizem em relação à prevenção, e realizem com frequência exames de mamografia, ultrassom endovaginal e papanicolau, para detectar possíveis tumores o quanto antes. Diagnosticado no início, o câncer tem muito mais chances de cura, como alertou o médico. Fora isso, é fundamental tomar a vacina contra o HPV para prevenir o câncer de colo de útero.